26/07/2012

São Joaquim e Sant'Ana – Dia dos Avós

Conta a história que, no século I a.C., Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho Jesus.

São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avôs e avós.
Aos nossos avós que já foram para junto do Pai, que possamos sempre lembrá-los com carinho e com a certeza de que o Pai os acolheu com amor. Aos que ainda estão conosco, rezemos juntos por eles:

"A vocês avós que nos cercam de muito carinho, de muito amor. Que nos faz todas as vontades. Que nos dá tudo sem nada pedir. Que nos ama mais que a si próprios. A vocês, meus queridos avós, que Deus a abençoe cada dia mais. Que nos dê a bênção de sempre tê-los conosco, nos dando muito amor, nos passando experiências, nos ouvindo com carinho, nos dengando, nos orientando, nos aconselhando, nos suportando sempre com muita paciência. Vocês são para nós, seus netos, um grande exemplo de experiência, de trabalho, de honestidade, de paciência, de fé, de firmeza, e principalmente de muito amor."
Amém.



Referência: Mensagens com Amor

Angelina Carrijo de OliveiraGOU Santa Mônica

14/07/2012

A Medalha de São Bento

A origem desta medalha se fundamenta em uma verdade e experiência do cunho espiritual que aparece na vida de São Bento tal como a descreve o papa São Gregório no Livro II dos Diálogos. O pai dos monges usou com frequência do sinal da cruz como sinal de salvação, de verdade, e purificação dos sentidos. São Bento quebrou o vaso que continha veneno com o sinal da cruz feito sobre ele. Quando os monges eram perturbados pelo maligno, o santo mandava que fizessem o sinal da cruz sobre seus corações. Uma cruz era o selo dos monges na carta de sua profissão quando não sabiam escrever. Tudo isso não faz mais que convidar seus discípulos a considerar a santa cruz como sinal benfeitor que simboliza a paixão salvadora do Senhor, porque se venceu o poder do mal e da morte.


Explicação do anverso:

Nas antigas medalhas aparece, rodeando a figura do santo, este texto latino em frase inteira: Eius in obitu nostro presentia muniamur. "Que a hora de nossa morte, nos proteja tua presença". Nas medalhas atuais, frequentemente desaparece a frase que é substituída por esta: Crux Sancti Patris Benedicti, ou todavia, mais simplesmente, pela inscrição: Sanctus Benedictus.

Explicação do reverso:

  • Em cada um dos quatro lados da cruz: C. S. P. B. Crux Sancti Patris Benedicti "Cruz do Santo Pai Bento"
  • Na vertical da cruz: C. S. S. M. L. Crux Sacra Sit Mihi Lux "Que a Santa Cruz seja minha luz"
  • Na horizontal da cruz: N. D. S. M. D. Non Draco Sit Mihi Dux "Que o demônio não seja o meu guia"
  • Começando pela parte superior, no sentido do relógio: V. R. S. Vade Retro Satana. "Afasta-te Satanás" – N. S. M. V. Non Suade Mihi Vana "Não me aconselhes coisas vãs" – S. M. Q. L. Sunt Mala Quae Libas "É mau o que me ofereces" – I. V. B. Ipse Venena Bibas "Bebe tu mesmo teu veneno"
Na parte superior, em cima da cruz aparece a palavra PAX e nas mais antigas IESUS.


Extraído de:

Angelina Carrijo de Oliveira
GOU - Santa Mônica

09/07/2012

A Busca dos Dons Carismáticos - Oração em Línguas

Quantas vezes nos vemos perdidos, sem saber como rezar? Faltam-nos as palavras. Outras vezes começamos a louvar a Deus e não somos capazes de permanecer sequer cinco minutos em Seu louvor. Outras, ainda, sentimos o coração quase sair do peito de tanta vontade de falar com o Senhor, mas toda palavra que nos chega á boca parece ser insuficiente.

É bom saber que não estamos sozinhos, o Espírito mesmo vem em auxilio à nossa fraqueza.

Em razão do grande amor que Deus tem por nós. Deus não para um só instante de nos ajudar e fortalecer. Por isso, “O Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós como gemidos inefáveis” (Rm 8.26)

Estes gemidos são sílabas que se combinam de maneira inteligível, mas de grande significância. Na oração em línguas, falamos não aos homens, mas somente a Deus. É Deus que, sendo Pai e conhecendo o nosso coração, quer nos levar a uma oração profunda.

Rezar em línguas é avançar na fé. Se não acreditar-nos que Deus nos ama e está agindo em nosso favor, se não acreditar-nos que Jesus vive e derrama o seu Espírito Santo sobre nosso coração com todos os seus dons, será que teremos coragem de pronunciar esses gemidos inefáveis? A oração em línguas pode parecer loucura para os homens cultos desse mundo, mas é sabedoria para Deus.

Experimentar os dons carismáticos depende de você. È dom e tarefa – é graça de Deus, mas precisamos querer e colaborar. Santo Agostinho diz que, sem dúvida, nós também agimos, mas o fazemos cooperando com Deus, que age abrindo o nosso coração e nos preparando para a misericórdia.

Ao nos preparar para os seus dons, o Senhor o faz para nos curar, e nos acompanha para que, quando já estivermos curados, sejamos cheios a vida de seu filho Jesus. Ele então abre ainda mais o nosso coração para que sejamos chamados e vai conosco, a fim de que participemos de sua glória. Quer que vivamos sempre em sua presença como filhos, pois sem Ele nada podemos fazer.

Felizes são aqueles que se ariscam e se aventuram, mesmo quando os sentimentos contrariam a intenção de se lançar nessa maravilhosa experiência, já que aquele que assim reza edifica-se a si mesmo. Todos os outros carismas são para as outras pessoas; a oração em línguas é o único carisma voltado para a edificação pessoal. Convém não desperdiçar.

Extraído do livro: A oração em línguas de Márcio Mendes

Isabella Cristina da Silva Santos – GOU Santa Mônica