A origem desta medalha se fundamenta em uma verdade e experiência do cunho espiritual que aparece na vida de São Bento tal como a descreve o papa São Gregório no Livro II dos Diálogos. O pai dos monges usou com frequência do sinal da cruz como sinal de salvação, de verdade, e purificação dos sentidos. São Bento quebrou o vaso que continha veneno com o sinal da cruz feito sobre ele. Quando os monges eram perturbados pelo maligno, o santo mandava que fizessem o sinal da cruz sobre seus corações. Uma cruz era o selo dos monges na carta de sua profissão quando não sabiam escrever. Tudo isso não faz mais que convidar seus discípulos a considerar a santa cruz como sinal benfeitor que simboliza a paixão salvadora do Senhor, porque se venceu o poder do mal e da morte.
Explicação do anverso:
Nas antigas medalhas aparece, rodeando a figura do santo, este texto latino em frase inteira: Eius in obitu nostro presentia muniamur. "Que a hora de nossa morte, nos proteja tua presença". Nas medalhas atuais, frequentemente desaparece a frase que é substituída por esta: Crux Sancti Patris Benedicti, ou todavia, mais simplesmente, pela inscrição: Sanctus Benedictus.
Explicação do reverso:

- Em cada um dos quatro lados da cruz: C. S. P. B. Crux Sancti Patris Benedicti "Cruz do Santo Pai Bento"
- Na vertical da cruz: C. S. S. M. L. Crux Sacra Sit Mihi Lux "Que a Santa Cruz seja minha luz"
- Na horizontal da cruz: N. D. S. M. D. Non Draco Sit Mihi Dux "Que o demônio não seja o meu guia"
- Começando pela parte superior, no sentido do relógio: V. R. S. Vade Retro Satana. "Afasta-te Satanás" – N. S. M. V. Non Suade Mihi Vana "Não me aconselhes coisas vãs" – S. M. Q. L. Sunt Mala Quae Libas "É mau o que me ofereces" – I. V. B. Ipse Venena Bibas "Bebe tu mesmo teu veneno"
Na parte superior, em cima da cruz aparece a palavra PAX e nas mais antigas IESUS.

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